Compositor: Count Bass D
Eu me esforço para ser humilde e não vacilar
Nunca vendi mercadoria falsa ou tentei papear
Ninguém, carne enlatada é um holocausto
Hitler gaseou sua cabeça com frango, estou farto
Ignore o cordon bleu, levante-se
Pegue sua faca e não esqueça das luvas térmicas
O que, essas velharias? Vou jogá-las fora
Com anéis de ouro que não as fazem caber igual o OJ
Eu costumo tirá-las com hidratante
MCs são caranguejos num barril na velha baía
Um calor do cacete e é um dia frio, não é?
Bolando um jeito de sairmos dessa no lucro
Alguns dizem que o preço do talento é alto demais
Ou você está em um caixão ou você é novato
Ágil o bastante para não tomar um bolo
E nunca ocupado quando se trata de você e eu
(Juro por Deus) muitos manos desejam morrer
Eles precisam segurar a barra, há um peixe maior para fritar
Você está na lista, se não estiver, tire uma senha
Dez sapatos e meio vão chutar sua bunda
Eu podia ter um V-8
Mas pegar o táxi não faz mal
O dinheiro vai e vem que nem aquelas duas vadias
Que tentaram me tapear, Dwight, me passa o baseado
Para que eu me acalme e eles entendam direito
Eu seguro pelo lado aceso porque não vou me queimar
Entendeu? O que houve? Ah, não está aceso
Esses dedos de metal seguram (merdas quentes)
Quando eu tinha quatro anos, escrevi "Deus nasceu em Nova York"
Em 1977, e a nação continua crescendo
A efervescência da presença de Deus é espessa
Ao contrário do vapor, Esther Rolle, super cru, um salve pro padeiro
Paz para os fabricantes de pão de gengibre ralando duro
Olharam ela de cima a baixo e disseram: Hmm, maquiagem demais
Mau gosto musical, dez anos sendo adulto
Rappers não explodem, as cabeças sim (caralho)
Meu nome é Dwight Spitz, eu sou um viciado sônico
Eu costumava pensar que era apenas um hábito irritante
Nascido com um mau signo, falo sério sobre essa minha maldição
Eu me esforço para transformá-la num bom vinho
Malmente nasceu virgem, é o que as estrelas disseram
Preto, não branco, vermelho como o Elmo
Vinte e oito anos se passaram, sinto que estou no auge
Eu faço música todo fim de semana
É uma tarefa, um fato da vida, um trabalho de amor
Eu recebo amor mas odeio o trabalho
E seu salário - a morte, sabe?
Estou servindo prisão perpétua nesse presente de Deus
Não esqueçam das suas luvas térmicas, meus manos
(Pouco tempo depois)